Pingo
Rafael M. Watanabe
domingo, 2 de janeiro de 2011
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Nem o tédio. Nem o cansaço. Nem o medo.
Nessa novo ano, que não é uma nova fase, mas só a repetição dos mesmos doze meses que sempre existiram – talvez porque quem os inventou não estivesse inspirado o bastante para criar mais nomes e mais meses atrativos, eu não quero isso.
Eu quero uma canção. Uma saudade. Um riso. Uma vergonha. Um drama. Um ciúme. Uma briga. Uma fofoca e uma intriga. Um olhar torto. Uma encarada. Um tapa. Uma surpresa. Um choro. Vários choros. Um abraço... Seu. Uma lembrança e motivos para lembrar.
Uma chama que nem o tempo apazigue.
Nem a distância. Nem a falta. Nem o vazio.
Rafael M. Watanabe