Pandora I.

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Depois de muito sofrer, decidi trancar meus sentimentos e emoções – tudo –, em uma caixa e trancá-la.

Então, decidi entregá-la a você. Ela passou a ser sua, e todo seu conteúdo passou a ser seu. Ela seria como sua caixa, sua caixa de pandora.

O que eu não esperava era que você fosse abri-la assim que eu virasse as costas.
E nesse caso a curiosidade matou. E quem morreu fui eu.

Rafael Watanabe

N.A.: Achei esse texto que há muito comecei e – pra variar – não terminei. E como sempre gostei dele, resolvi posta-lo assim mesmo, alterado, claro. Dei o título de ‘Pandora I’ pois pretendo desenvolve-lo um dia.


em domingo, 22 de agosto de 2010 3 comentários

Eu I.

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          Era uma vez eu.
Eu não sabia que podia sair tão machucado daquilo que gostava de fazer: viver; só queria ser feliz. E deu certo, por certo e por um certo tempo.
Mas num dia qualquer, como todos os outros, eu não sabia mais o que era a vida. Pelo menos não a vida que eu costumava conhecer.
Então eu não era nada.
Naquele dia, eu não existia.
          Talvez, eu nunca fora.

Rafael M. Watanabe


em segunda-feira, 16 de agosto de 2010 1 comentários